9 de set. de 2014

Trust Me - Prólogo.



°Estória de Adriane Monteiro
(Dricka)
PRÓLOGO


Os alarmes dispararam e as luzes vermelhas tomaram conta. Isso significava um aviso claro: saia logo do prédio. Mas a morena com roupas pretas cobrindo todo o corpo ainda tentava entender o que fizera os alarmes dispararem. Ela não tinha esbarrado em nenhum laser de luz vermelha. Olhou para a porta e viu-o apertando o botão de alarme. Tirou sua máscara que deixava apenas os olhos e boca à mostra e a olhou com ternura. A morena olhava-o confusa.

- O que você pensa que está fazendo? – perguntou ela com desespero na voz.
- Desculpe Hope, eu sinto muito. – foi tudo o que ele conseguiu dizer.
- Você não pode fazer isso comigo, não pode!
- Pode ter certeza que está doendo mais em mim. – ele apertou novamente o alarme e as portas começaram a se fechar automaticamente.
- Como você pode? Eu confiei em você! – disse com a porta na metade do caminho.
- Eu não tive escolha… é tarde para explicar agora. – e assim a porta trancou-a lá dentro.

Lá dentro ela tirou a máscara e gritou em ódio e fúria. Gastou todo o ar de seus pulmões e ficou vermelha, a cor adequada para ela no momento. Ela confiou – CONFIOU – indo contra toda a sua criação e natureza. E mais uma vez passaram a perna nela. Mais uma vez seu aliado mostrou ser seu inimigo. Ele tinha passado para o lado deles! O salvador da pátria! O ódio a segou e começou a destruir tudo ali. Pegou um vaso que de longe se via que era caríssimo e tacou contra a porta. Chutou um compartimento de vidro e pegou peças de porcelana delicada e todas tiveram o mesmo destino que o vaso. Mil pedaços no chão do cofre. Quebrou incontáveis objetos até se acalma, ela não podia ser pega. Não assim tão facilmente, tão inutilmente.
Jamais.
Teria que pensar em um jeito de sair dali o mais rápido possível. Olhou para todos os lados e não tinha jeito. O pânico tomou conta dela. Era um cofre blindado, nem se ela estivesse com uma bazuca agora conseguiria sair dali. Colocou a mão nos cabelos e levantou a cabeça jogando-a para trás num sinal de impotência. Respirou fundo já sabendo que seria o seu fim. Quando começou a aceitar isso olhou para cima de sua cabeça e quase ouviu a glorificação dos anjos. Uma passagem de ar. Isso era tudo o que ela precisava. Era um pouco apertada, mas se, se espremesse passaria. Acionou a corda e ela prendeu no teto, suspendeu-se no ar e desaparafusou a grade. Forçando um pouco ela abriu e a morena tratou de passar a cabeça e os braços, logo passou o corpo todo e ficou como um cachorro para poder se locomover no duto.
Era abafado e um pouco estreito. Teve que forçar seus pulmões para bombearem ar. O cheiro também não era dos melhores. O suor desceu de sua testa e nuca. Odiara lugares abafados. Andou o mais rápido que conseguia com os joelhos no chão. Ela não esperava por essa enrascada.
Ela não teve dificuldade para encontrar a saída mais próxima. Mas não era de se surpreender, depois de tantas simulações ela tinha o mapa do prédio na cabeça. Para a saída ela teria que passar por uma parte em que o duto fazia um caminho de descida e como sabia que no final tinha outra grade de ar que com o peso do seu corpo caindo em direção iria abrir, ela tratou de descer com os pés na frente. Por sorte – ou nem tanta – caiu em uma caçamba de lixo que amorteceu a queda.
Rapidamente ela levantou-se e saiu da caçamba indo em direção ao outro quarteirão onde estariam as outras com o carro. Correndo o mais rápido que pode atravessou a rua atraindo a visão de alguns policiais que correram atrás dela. Avistando o carro ela forçou ainda mais suas pernas. A porta de trás do carro se abriu e ela se jogou no banco.

- CORRE, CORRE! – gritou sem nem ao menos fechar a porta do carro.


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DESCULPEM EU NÃO TER ATUALIZADO ANTES.
Mas aconteceu que minha mãe dominou meu note e eu não puer vir aqui atualizar.
mas agora está aqui e espero que gostem.
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Dá um alôzin lá pá eu, gosto de conversar u.u
- Dricka

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