29 de out. de 2014

Trust Me - Capítulo VII - Quase um Déjà Vu - Parte II



Justin P.O.V.

Chegar cedo e primeiro que ela era totalmente tático para mim. Eu precisava ver ela e ela não me ver, precisava de alguma forma chegar perto suficiente. A confiança eu sabia que só conseguiria com o tempo e tinha que fazer por merecer e hoje seria mais um dia que eu trabalharia isso. Instrui a Chaz que tentasse alguma aproximação com as outras garotas que estavam com ela que dias depois do acontecimento descobri ser Katrinna e Alanna.
Katrinna era uma morena de olhos verdes e cabelos encachiados. Alanna por outro lado era uma loira com leves ondulações nas pontas. Rosto fino como as de patricinhas e olhos azuis escuros. Duas belas mulheres. Um homem moreno com olhos verdes e cabelo na altura dos ombros sempre estava acompanhado de Cher e agora não era diferente. Ela e esse homem chegaram juntos, não conseguimos descobrir o nome dele.
Observei-os conversando e brincando como uma… uma verdadeira família.
Era nítido o desagrado de Cher para cima de uma garota baixinha e morena com cabelos negros e lisos em um corte Chanel. Mas depois de umas bebidas ela pareceu ficar liberal e esquecer qualquer que fosse a desavença com aquela mulher.
Esperei pelo momento certo para me aproximar, e esse foi quando o homem dos olhos verdes se afastou conversando com um cara que sinceramente parecia ter 18 anos. Ele estava de costas para as meninas dançando e decidi que esse seria o momento certo. Cheguei aos poucos dançando e abrindo espaço entre as outras pessoas na ‘pista de dança’. Aos poucos fui dançando por trás dela até me dar ao direito de toca-la. Coloquei a mão em sua cintura e balancei meu corpo no ritmo do seu. Rebolava e jogava a cabeça para trás. Ficamos assim por um tempo até ela parar e ficar estática no lugar. Quando virou e mirou nos meus olhos sua feição não foi das melhores.


Cher P.O.V.

Meu primeiro instinto foi dar um soco no peito daquele homem. Isso o fez dar três passos para trás e me olhar surpreso. Logo fui para cima dele com tudo colocando minha mão em sua garganta apertando. Empurrei-o até que seu corpo bateu conta o capô de um carro preto. Avancei meu rosto para perto do seu e cheguei perto do ouvido dele. Eu não estava medindo a força da minha mão em seu pescoço e pouco me importava se estava machucando, na verdade essa era a intenção.

- Você ficou louco? – gritei por conta da musica alta.
- Só… estava dançando. – ele disse com dificuldade.
- Eu não dei permissão para me tocar. Não te dei permissão para chegar perto de mim. O que estava pensando? – apertei ainda mais minha mão sem perceber. Ele tentava falar algo, mas parecia impossível. Tentava sugar o oxigênio para seus pulmões, mas essa tarefa estava difícil. – Eu lhe fiz uma pergunta!
- Não dá… para respirar. – ele puxava minha mão e depois de dez segundos o vendo agonizar soltei minha mão de seu pescoço e ele caiu no chão de quatro tentando recuperar o ar. Agachei-me até ele.
- Nunca mais encoste suas mãos imundas em mim de novo. – levantei e James chegou correndo e parou ao meu lado.
- O que houve? – preocupado me examinou e examinou a cena. – O que ele está fazendo aqui? – alterou o tom de preocupado para acusador. – Ele fez algo com você.

Eu poderia contar o que aconteceu que esse Zé ruela ousou chegar perto de mim. Isso já tiraria James do sério. Certa madrugada ele disse o quanto não gostou deste homem e o quanto o achou estranho essa história dele querer ‘entrar para equipe’. Não discordei, achei essa historia muito mal contada e totalmente sem nexo. Quem em sã consciência chegaria para um ‘chefe de quadrilha’ e diz a ele “quero fazer parte da sua equipe”? O fato de ele ter parcialmente me ‘sequestrado’ também não ajudou em pontos positivos com James e se eu dissesse que ele colocou a mão em mim, esse homem não saia daqui vivo. E eu mal intencionada poderia inventar qualquer coisa como: dizer que ele me agarrou a força, ou tentou me beijar. Qualquer um desses que eu dissesse James acreditaria e o Zé ruela daria adeus a esse mundo.

- Não. – decidi não falar nada, se ele fosse esperto o suficiente não chegaria mais perto. Olhei em volta e vi uma pequena aglomeração, logo sabia que o racha iria começar e isso significa que Katrinna iria correr. – Vamos logo, Katrinna vai nos querer lá.

James pegou na minha mão e deu uma ultima olhada no Zé ruela e depois andamos em passos rápidos até a pequena balburdia. Deram passagem para nós e Katrinna já estava no carro fazendo o motor cantar. Eu não sabia quem era a pessoa do outro carro porque o vidro era fumê e estava fechado. Cheguei perto de Chris que estava rindo com Anne e perguntei quem era.

- É um carinha ai. Acho que o nome dele é Chaz. – aquele nome não me era nada estranho, eu sabia que tinha escutado em algum lugar. – É novo no pedaço, fez um grande sucesso com as mulheres. Alanna que o diga. – ele apontou.
Vi Alanna abrir a porta do carro vermelho que era o adversário de Katrinna. Revirei os olhos, ninguém merece Alanna virando a casaca. Ela entrou e fechou a porta, poderia estar acontecendo qualquer coisa lá dentro e eu não saberia dizer por causa da merda do vidro fumê.
- Tá valendo o que a corrida? – perguntei.
- Acho que um carro pelo outro. – falou Anne.
Uma garota com peitos enormes foi para o meio dos dois carros. Tirou o sutiã e o jogou para o auto e os carros cataram pneus no asfalto.

O carro vermelho saiu na frente, mas em uma diferença mínima. O carro vermelho não teria a melhor chance, não era equipado como o carro de Katrinna. Ele foi projetado para nunca perder e não perderia numa corrida meia boca dessas. Na hora de dar a volta e cruzar a linha de chegada, Katrinna freou entrando por dentro e fazendo um drift perfeito. O final não era grande surpresa para mim, Katrinna sabia muito bem controlar um carro, não era atoa que ela era nossa pilota de fuga. Ela ganhou a corrida sem sombra de duvidas.
Novamente eu escutei as odiadas sirenes.

- POLICIA! – alguém gritou e isso foi o suficiente para a confusão se instalar.

Dessa vez eu não fiquei parada como uma idiota. Agarrei na mão de James e corremos para o carro. Tinha uma rota de fuga que poucos conheciam, eu mesma só fiquei sabendo disso essa semana que foi o completo caos. Entrei no carro e James já ligava a máquina. Ele começou a acelerar, mas tendo cuidado para não atropelar ninguém que estava passando tentando chegar aos seus carros. Antes de James entrar no túnel velho e abandonado do Galho Quebrado olhei pelo retrovisor e vi Chris e Anne. Ele estava curvado com a mão conde se localizava o ferimento e sua face indicava que estava sentindo dor. Anne tentava faze-lo andar colocando a mão em volta do seu pescoço, mas de nada adiantava.

Chris precisava de ajuda.

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Mais um capítulo postado meus amores. De verdade espero que estajam gostando da estória e do meu trabalho. Escrever me dá sentido a vida, já que a mesma é completamente conturbada e cheia de problemas, mas vocês não querem saber disso, então vamos a algo que vocês TALVEZ gostariam de saber é que eu voltei com um blog!!
Lá eu postarei outra fanfic e quem tiver interesse em ler vou deixar aqui o link junto com alguns links de contato comigo okay? Okay!

23 de out. de 2014

Trust Me - Capítulo VI - Quase um Déjà Vu - Parte I



QUASE UM DÉJÀ VU - PARTE I


*Cinco dias depois.

Cher P.O.V.

Toquei a campainha umas três vezes e ninguém atendeu. Na quarta tocada Anne apareceu e vestia apenas uma blusa social com suas pernas de fora. Olhei-a de cima a baixo e soltei um sorrisinho debochado. James estava comigo e eu sabia que ele como homem olharia descaradamente. Anne me olhou sem expressão e apenas sobressaltou a sobrancelha esquerda, mas logo que avistou James atrás de mim sorriu descaradamente. Antes que eu metesse um soco que quebrasse aqueles dentinhos brancos, eu entrei na casa.
Depois de um dia e meio Chris teve alta e veio para sua casa, mas eu não pude fazer nenhuma visita por causa dos meus negócios que precisaram da minha máxima atenção. Mesmo assim sempre que dava tempo eu mandava uma mensagem ou até mesmo ligava para perguntar como ele estava e como estava a recuperação. Por sorte o tiro não atingiu nada que complicasse e ficasse grave. Eu não estendia nada de medicina e só entendia o que via nos filmes, quando o médio deu o diagnóstico de Chris no hospital foi como falar em chinês comigo e eu somente pedi para vê-lo. Subi a escada principal até o segundo andar da casa que era mais sofisticado e fui diretamente ao quarto que Chris que eu sabia exatamente onde era. Dei duas batidas na porta e escutei um “entra” lá de dentro.

- Como vai esse homem furado? – disse apenas colocando a cabeça dentro do quarto.
- Cher! – ele tentou levantar para me receber, mas voltou para a cama com feição de dor.
- Não se esforce, por favor. – entrei no quarto fechando a porta e me sentando ao seu lado. O ar-condicionado estava ligado no mais frio possível. – Não está tão calor assim para o ar estar nesse grau.
- Anne me encheu de cobertas e eu não conseguia me livrar delas, o controle estava aqui e eu aumentei o ar. – sorri.
- E como você está? – perguntei pegando na sua mão.
- Melhor. Quer dizer levando em consideração que eu odeio ficar deitado debilitado a várias coisas, mas recebo vários mimos de Anne e Charlote, isso é bom. – Charlote era a empregada mais doce do mundo. – É bom receber esses mimos de vez enquanto.
- Um menino carente de mimos. – dei leves gargalhadas. – Irá ter um racha domingo no Galho Quebrado, acho que vou dar uma passada lá.
- Eu também vou, mas não vou poder competir por sorte sua. Você vai ter uma chance de ganhar. – ele riu.
- Mesmo com um furo no corpo quer fazer piadinhas. E você não vai ao Galho Quebrado domingo.
- Só porque você quer. Eu já disse que vou.
- E eu estou dizendo que você não vai. – rebati me aproximando sem perceber.
- Cherry, eu vou. – disse autoritário.
- Já disse que não vai. – me aproximei ainda mais por puro instinto de peitar.
- Se você se aproximar mais vou ser obrigado a te beijar. – pisquei.
- Não seria louco a esse ponto Chris.
- Quer que eu prove minha queria Cher. – ele se aproximou.
- Tente e eu desço a mão nesse curativo. – sorri e me afastei.
- Você tem sorte que eu não faço o tipo masoquista. Mas escreva o que estou dizendo ainda vou te beijar. Agora pode descer e preparar um lanchinho? Estou com fome. – sorriu descaradamente.
- Acho que ninguém te mima você que é um aproveitador abusado, mas como estou de bom humor e também com fome eu vou. – levantei da cama e sai do quarto.

Desci a escada e me direcionei para a direita seguindo o corredor e cheguei à cozinha. Lá dentro estavam James e Anne que ria como uma um pato engasgado. Passei reto por eles indo até a geladeira e pegando algumas coisas para fazer um sanduíche como queijo e presunto. Peguei o suco na jarra e torrada, para acompanha-la peguei geleia de amora e amendoim. Coloquei tudo em cima do balcão do lado contrario deles ficando de frente a eles. Comecei a fazer meus sanduíches e eles não falaram mais nada e isso me fez olha-los.

- Algum problema? – perguntei tediosamente.
- Está fazendo para quem? – me respondeu com outra pergunta James.
- Para mim e Chris. – respondi voltando a fazer os sanduíches. Jurei ter ouvido um som de desagrado de James, mas preferir deixar de lado. Eles voltaram a conversar, mas dessa vez de um assunto aleatório e arrastado.

Passei as geleias nas torradas e peguei dois copos grandes no armário e servi um pouco do suco bebendo em seguida, era suco de uva. Coloquei dessa vez nos dois servindo até em cima. Peguei uma bandeja e coloquei os pratos com sanduíches e torradas e depois coloquei os copos. Iria guardar tudo na geladeira, mas decidi perguntar se James queria algo.

- Não. – ele disse somente.
- Faz um sanduíche para mim. – Anne pediu descaradamente. Olhei-a.
- Você tem duas mãos e dois pés, agradeça a Deus e faça você mesma. – disse curta e grossa. Ficou um silêncio de cerca de dois minutos enquanto eu guardava as coisas. Voltei para pegar a bandeja e levar até Chris, mas Anne decidiu abrir a boca novamente.
- Cherry eu sei que vacilei no passado, mas…
- Mas? – interrompi antes que ela começasse um discurso. – Não tem “mas” Anne. Eu poderia ter morrido e ai o que você ia fazer? Se não fosse James que corresse todos os riscos para poder me ajudar a fugir. Você além de colocar a mim em risco colocou seu próprio amigo. – disse alterada.
- Eu não fiz por querer…
- Mas foi um “não querer” que mataria até James. Como você ficaria se ele tivesse morrido? – ela abaixou a cabeça. – Aposto que nenhum pouco bem. Então não se ache no direito que falar comigo como se eu fosse uma das suas amiguinhas daquele puteiro da onde você veio. – sabia que falar isso a tirava do sério e eu fazia de propósito.
- Ótimo! – ela levantou e saiu da cozinha.
- Não precisava falar isso. – escutei James falar, mas não o olhei.
- Não precisava um monte de coisas James. Não precisava ela ter me traído a mim e a você, não precisava você continuar a falar com ela. Não precisava Chris levar um tiro e principalmente não precisava eu ter confiado e conhecido ela. – olhei-o e sai da cozinha com a bandeja levando para Chris.




*Domingo.

Durante toda a semana James dormiu na minha casa, todas as noites ele queria esquentar a cama. Eu não sabia que ele era viciado em sexo assim. Quase todas as noites eu correspondi, mas às vezes eu estava cansada, ficava acordada ate tarde no escritório e James sempre ia me buscar quando caía no sono sem perceber. Acordava na minha macia cama com um pijama de flanela e James abraçado ao meu corpo. Até agora estava indo tudo bem no nosso relacionamento. As coisas estavam fluindo naturalmente e eu estava gostando do rumo que isso estava tomando. Cada dia eu sentia algo a mais por James e ele a cada dia me tratava ainda melhor.
O que mudou, ou melhor, quem mudou, foi Katrinna. Principalmente quando estava com James, ela ficava um tanto ignorante e esnobe. Cada vez mais eu percebia o quanto ela gostava de James e começava a ficar insuportável, eu sentia o ciúme dela e a raiva que ela sentia por querer estar no meu lugar. Eu até poderia tentar conversar com ela, mas o que eu diria? Como iria chegar nela e falar “não precisar ter ciúme do meu namorado, a culpa não é minha se ele gosta de mim e não de você”? Além de que ela é minha amiga eu não poderia simplesmente chegar e dizer qualquer coisa. Na maioria das vezes eu tentava não ficar muito próximo de James quando ela estava. James não concordava muito com minha atitude, ele achava que ela tinha que aceitar e ponto. Mas eu não queria confusão com minha amiga por causa de homem. Eu tentei o fazer conversar com ela, mas chegamos à conclusão que James também não poderia falar com ela.
Estava me arrumando para a noite de pegas no Galho Quebrado. Tinha colocado um jeans escuro e uma blusa vermelha. Não coloquei nenhuma jaqueta já que iria de carro com James. Se fosse uma semana antes eu teria ido de moto. Coloquei um salto que estava praticamente novo pela falta de uso – prefiro coturnos, botas ou tênis. Enrolei o cabelo com babyliss e fiz um leve olho preto e fechei com um batom claro.

- Toda essa produção é para quem, posso saber? – virei e vi James parado na porta do quarto que ultimamente tem sido nosso. Sorri sem saber o que dizer exatamente.
- É para um cara ai. – disse depois de um tempo.
- Ele é muito sortudo, se me permite dizer. – ele veio até mim tirando meu cabelo do pescoço e beijando ali.
- Sabe quem é ele? – disse me virando para ele.
- Quem? – perguntou aproximando sua boca da minha.
- James Russo. Conhece? – passei os braços em volta do pescoço dele e ele abraçou minha cintura.
- Conheço um cara de sorte quando vejo um, mas nesse caso eu sou esse cara. – sorri e beijei ele e como todas as vezes parecia que era a primeira. Eu sempre sentia aquele frio na barriga. Era um dos fatos de eu amar beija-lo.
- Melhor irmos.
- Por quê? Podemos fazer nossa festa aqui mesmo, sem problemas. Não me incomodo.
- Oferta tentadora, de verdade. Mas eu realmente quero um pouco de ação. – disse me afastando e indo até a porta.
- Está dizendo que eu te dou sono, que não sou bom no que faço? – homens...
- Não James, você não me da sono… só de vez enquanto. E não é ruim no que faz ok? – sem que eu esperasse me prensou na parede do corredor.
- O que você disse?
- Que não é ruim. – repeti.
- Mas também não disse que sou bom, e eu quero escutar que sou ótimo. Sou espetacular. Que sou o melhor. – sussurrou no meu ouvido. Confesso que aqui me excitou pra caralho.
- Mas quem disse que você é? – brinquei com a onça com vara curta.
- Como é que é? – ele pegou meu copo colocando minhas pernas envoltas do seu quadril. O impacto das minhas costas na parede doeu bastante. Dei uma tapa na cara dele.
- Machucou minhas costas, ogro! – ele sorriu tinhoso.
- Como se você não gostasse de uma brutalidade e uma porradaria na cama Cher. – sussurrou e mordeu o lombo da minha orelha. Suspirei controlando o gemido que começara a subir na minha garganta.
- Coloque-me no chão James. Agora não é hora para isso. – disse rindo. Ele me desencostou da parede e desceu comigo em seu colo. Quando cheguei à escada eu pedi para que ele me descesse de seu colo, pois tinha medo dele me deixar cair. – James, por favor.
- Olhe para mim Cher. – ele pediu e eu assim fiz. James pegou com uma das mãos meu pescoço e trouxe-o para perto de seu rosto e depois beijou meus lábios. Levei minhas mãos para seu cabelo fazendo um carinho ali. Não me controlava quando seus lábios estavam nos meus, podia estar em qualquer situação que fosse eu sempre me deixava levar me esquecendo do mundo ao meu redor. O cabelo de James era até o pescoço e era macio e sedoso. Tinha um cheiro que até hoje não consigo decifrar, apenas sei dizer que é bom e que reconheceria em qualquer lugar no mundo. – Prontinho. – ele disse me colocando no banco do carona no carro. – De nada. – ele disse assim que percebeu que eu olhava sem entender como cheguei ali. Deu-me um selinho e deu a volta no carro sentando no banco do motorista. Girou a chave no carro e ele deu a típica tremida.
- Juízo crianças! – pude escutar Dorotéia gritar.




A musica nas caixas de som estava no último volume, tocava um remix de “We Can’t Stop – Miley Cyrus”. Por instinto comecei a cantar assim que sai do carro. Ele foi rodeado por pessoas que cumprimentavam a mim e a James. Cumprimentei a maioria deles e sorri para outros. Quando enfim sai da multidão que se formou avistei Katrinna e Alanna que dançavam descontroladamente, no mínimo elas estavam levemente alteradas com álcool. Logo atrás delas estavam Chris e Anne encostados no capô de um carro. Chris como sempre um teimoso que não aguenta ouvir um não ou ser contrariado. Passei pelas meninas indo até Chris que me olhava com um sorriso idiota no rosto, ele também bebeu.

- Não vou nem dizer que estou chateada com você Chris. E você. – me referi a Anne. – Como pode trazer ele e ainda deixa-lo beber? Ele está tomando antibiótico, sua doente. – praticamente gritei querendo meter a mão na fuça dela.
- Cher não briga com ela não, eu fugi de casa. Ela não teve escolha a não ser vir atrás de mim, mas quando ela chegou, eu já tinha tomado uma garrafa de vodca e fumado. – ele dizia com uma voz de criança inocente e fazendo feição de coitadinho.
- Chris, cale a boca. – o problema de quando ele bebê e fica bêbado ele meio que ‘’perde’’ a maldade das coisas. Mas na verdade ele fica lesado mesmo.

Depois de um tempo fui dançar com as garotas, Anne nos acompanhou também e dessa vez decidi não implicar e apenas deixa-la ficar conosco. Certas horas eu até dançava com ela apenas me deixando levar, apenas porque estava feliz. Katrinna estava – pelo incrível que pareça – sóbria, mas o mesmo não podia dizer de Alanna que estava praticamente dando pro primeiro que aparecesse e dissesse algo meia boca para levar para cama.
Na medida do possível eu a manteria nos meus olhos, mas eu não iria ficar sendo babá dela a noite toda. Alanna é maior de idade e uma mulher formada, sabe o que está fazendo – ou não.
Senti um par de mãos na minha cintura me puxando para trás fazendo bater em um corpo masculino. Pensando que era James deixei que as mãos passeassem em volta do meu corpo e me permitindo rebolar e fazer danças ousadas. Quando enfim vi James conversando com Chris de costas para mim do outro lado do Galho Quebrado meu corpo simplesmente paralisou. Virei meu corpo e dei de cara com os olhos castanhos muito bem conhecidos por mim nesses últimos dias.



Continua..
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Vocês realmente gostam a fanfic?
- Dricka.

16 de out. de 2014

Trust Me - Capítulo V - Polícia.



POLÍCIA


Justin P.O.V.

Acordei com minha boca inchada e latejando. Meu nariz estava quebrado e acho que perdi um dente. Estou com uma dor de cabeça sem tamanho. Pensar que ainda tinha que me apresentar na minha agencia e ter que escutar meu chefe a dor só aumentava. Levantei coçando os olhos e tomei dois analgésicos para a dor. Na outra cama ao lado da minha estava Chaz roncando horrores. Dei uma tapa forte na cabeça dele e o mesmo despertou assustado olhando para todos os lados.

- Acorda logo. – estava extremamente mal humorado. – Você vai ter que fazer todo o relatório para o chefe.
- Ah, você só pode está brincando. – Chaz enterrou a cara no travesseiro.
- Eu que apanhei aqui, eu que estou com a boca inchada, eu que quebrei o nariz então não, não estou nem um pouco brincando. Terá que fazer a merda do relatório.

Entrei no banheiro e tentei relaxar com a água quente que descia do chuveiro. Dizer que perdi o anel, apanhei e ainda não consegui nada com Cherry Bomb seria um caos. Talvez eu até fosse cortado da operação o que seria muito ruim, eu perderia a promoção e o aumento de salário e eu realmente precisava disso. Além de tudo eu precisava crescer lá dentro, meu pai me fez prometer que eu seria um grande policial.
Colocando o terno que é praticamente um uniforme porque somos obrigados a usar, calcei o sapato e ajeitei a gravata. Eu odiava essa porcaria de gravata, me incomodava, me sufocava, eu sempre corria para tira-la. Charles saiu do banho e me olhou com uma cara nada boa. Depois foi colocar seu terno também.

- Está tão ruim assim? – eu sabia que era meu olho roxo.
- Não. Está pior. Como uma mulher pode bater tão bem assim? – perguntou calçando os sapatos.
- Com certeza teve um ótimo treinador… e belos olhos verdes. – isso eu me recordava bem.
- Mesmo quase entrando em coma reparou que cor de olhos ela tinha? – ele me olhou sem acreditar.
- Eu não estava ‘quase entrando em coma’. E você sabe como sou nunca peco uma oportunidade de reparar numa mulher.
- Justin, nossa missão não tem nada haver com se envolver com alguma delas. – Chaz como sempre levando tudo a sério.
- Eu não disse que vou me envolver com alguma delas, que coisa! Mas temos que fazer parte do ciclo. – disse indo até a porta pronto para sair.
- Como se eu não te conhecesse. – foi o ultimo comentário que ele fez e me acompanhou até o carro que não era o azul arrumado pela agência que custou milhões, e sim o meu carro sem graça. Um Wolksvagem.

A agência era no centro que era relativamente perto de onde eu moro, num bairro de classe média da cidade. Eu nunca quis ser um policial, mas sempre quis viver a vida no limite, sempre numa adrenalina e correr riscos e ser policial parecia ser o único jeito. Dei-me bem numa delegacia local e depois disso só fui subindo até estar onde estou. Agente do FBI.
O caso da Cher era o que chamávamos de milionário, se conseguíssemos pegar ela e sua equipe isso traria muito dinheiro para agência. Além disso, era um caso “linha vermelha”. Casos de linha vermelha eram casos que você poderia ser morto ou no melhor das situações tivesse que mudar de nome e assumir nova identidade. O final do ano passado eu fui promovido para os casos de linha vermelha e eu não sei exatamente se isso é bom. Quer dizer que você vai ganhar mais, mas em compensação vai se arriscar mais. Essa seria a ultima promoção dentro do FBI, se eu fosse promovido ou seria mais um chefe dos casos milionários ou seria recrutado pela CIA. E a CIA tem seus autos e baixos.
Estacionei o carro e Chaz desceu primeiro que eu. Chaz e eu começamos juntos nesse ramo e estranhamente fomos promovidos juntos, até ano passado. Eu fui promovido e ele não, quando me passaram o caso me perguntaram quem eu queria como meu parceiro e me dispuseram os melhores agentes, mas eu sinceramente não queria nenhum deles. Disse que só trabalharia se me dessem o Chaz e assim fizeram. Se eu tivesse que dividir essa promoção com alguém seria ele. Antes de sair eu peguei um óculos escuro no porta luvas.
Entrando no departamento todos cumprimentaram a mim e Chaz, como de costume. Mas hoje todos pareciam curiosos pelo o que tinha atrás dos óculos. Minha boca inchada não dava para esconder e isso só alimentou a curiosidade por ver todo o estrago. O chefe estava a nossa espera e seguimos direto para sala dele.

- Porque está usando esse óculos agente Bieber? – perguntou sempre muito rígido. Demorei meio minuto para saber o que realmente iria responder.
- Se o Senhor não se importa eu gostaria de permanecer com eles. – por trás dos óculos eu desviava o olhar.
- Importo-me sim, tire-o agora. – respirei fundo e tirei o óculos. – Está se escondendo atrás de um óculos Bieber? O que você aprendeu nesse departamento? Cadê a honra de servir ao seu país?
- Senhor, eu só coloquei para que não houvesse assunto na agência.
- Não quero que isso se repita. Sentem-se. – assim fizemos. – Como você conseguiu esse olho roxo?
- Uma delas me bateu. – ele já começava a rir. – E… levou o anel. – ele ficou sério de novo.
- Não pudemos fazer nada, uma pegava o anel do Bieber e eu fui interferir, mas a outra mirou a arma para mim e revidei. Mas um cara apareceu mirando em mim e em Bieber. Não tivemos escolha. – ele não disse nada apenas abaixou a cabeça e respirou fundo.
- E o carro? – ele nos olhou e eu olhei para Chaz e também me olhou.
- Então… quanto a isso… - Chaz começou.
- Ele está inteiro, mas vai precisar de alguns reparos. – eu logo disse.
- Já gastamos muito dinheiro com esse carro Bieber.
- Eu sei, mas foi inevitável. Os policiais não ajudaram. – era tudo parte do plano. Toda a “cilada”. – Não deixaram muito espaço para a manobra de fuga.
- Não me interessa. Se estragar mais o carro eu pessoalmente vou descontar do seu salário. – depois disso não disse mais nada e nem Chaz, nosso chefe ficou apenas nos encarando e avaliando. – Estamos gastando muito dinheiro com essa missão, e eu não gosto de ter muitos gastos. Quero um relatório ainda hoje, e é bom me deem algo até semana que vem. Podem ir.

Saímos da sala e pra infelicidade de Chaz ele precisaria ter que fazer o relatório que é a pior parte dessa profissão. Tínhamos que bater um texto repassando o acontecimento. Eu odiava fazer isso, não tinha paciência de sentar na frente do computador e ficar digitando, não mesmo.

Continua.
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Desculpem o capítulo pequeno mas eu mal tenho tempo para ficar no computador.
So Sorry!!
- Dricka.

12 de out. de 2014

Voltei

Falando do que realmente interessa, vou perguntar (como sempre faço) o que vocês querem.

 Romance ou Suspense?

 Drama/Romance: Não contém vídeo.

 Nome: Born to Die

 Sinopse:
 "On the first page of our story
The future seemed so bright
Then this thing turned out so evil
I don't know why I'm still surprised
Even angels have their wicked schemes
And you take that to new extremes
But you'll always be my hero
Even though you've lost your mind"

- Love The Way You Lie (Part II)

 Suspense/Romance:

 Nome: Nonexistent

 Caso não entender o vídeo, só falar nos comentários.


 Votação aberta até as 22:00h de amanhã.

 Assinado: Bea (=ºwº=)

10 de out. de 2014

Rude. -Capítulo 1

Quinta , nove de outubro. 

Tinha acabado de chegar no aeroporto de Toronto. Estava morta de cansada, mas valeria a pena no final.
Havia um homem com uma placa com meu nome, Nathalie Jobs. 
Bem, tenho 18 anos, e fui expulsa de casa pelo meu padrasto. Ridículo não acham ?
Enfim, voltando ao homem. Fui até ele, que pegou minhas malas e me levou até a casa da minha tia , numa cidade pequena do Canadá.
"TIA PATRICIA ! " Gritei entrando na casa. Senti falta daqui, muita falta.
"NATH QUERIDA!" Ela correu da cozinha, e me abraçou forte. "Como está ? Chegou bem ? James nao falou nada ? " Eu ria assentindo com a cabeça.
"Tá ok, seu quarto é lá em cima, segunda porta a direita." Subi, e quando abri a porta, sorri abertamente. Era lindo, roxo escuro com branco, e tinha um enorme closet que eu amei por sinal haha.
Bem, o nome da minha tia como eu disse é Patricia, mas nós a chamamos de Pattie, ou de tia mesmo.
Coloquei minhas malas em cima da cama, e voltei para a cozinha. Pattie estava fazendo lasanha de ricota, minha preferida.
"Huuum, que cheiro bom." Sorri me sentando no balcão. Ela sorriu, e a porta da sala abriu bruscamente com três garotos entrando rindo alto.
"Oi mãe, cheguei... Quem é ela ? " O loiro me olhava curioso, e eu ria baixo.
"NATHALIE ?" Os meninos gritaram, me olhando. Ryan e Chaz ? Ai meu Deus ! Me levantei rapidamente do balcão e corri para os abraçar.
"O que fazem aqui meninos ? Nós nos encontramos semana passada em L.A " Ryan riu me rodando, assim como Chaz fez logo depois.
"Moramos aqui lembra ?" Fiz cara de panguada, e depois ri. " O que faz aqui anã? " Chaz me perguntou.
"Vim morar aqui. Depois explico isso." O loiro ainda me olhava curioso, e agora, instigado.
"Nathalie? Filha da Jesse? " Assenti. "Você ... Mudou muito." Sorri agradecida, e me sentei novamente no balcão.
"Não lembra de mim né? " Eu ri, e neguei.
"Lembro sim, Drew. Espero que não se importe de conviver comigo." Ele negou ainda com cara de pateta, e eu sorri falsamente. Eu e Justin nunca nos demos muito bem, desde sempre.

[...]

Estava pendurando umas fotos no meu quarto, junto com umas amigas que realmente me fariam muita falta.
"Quer uma ajuda ai ? " Justin estava encostado na porta, me olhando.
O olhei, e assenti. Justin era bastante alto, e colocara o quadro exatamente onde eu tentara o por.
"Obrigada." Ele sorriu, e me deu um beijo na testa.
"An, Nathalie, bem... eu tenho uma premiação pra ir, e bem, queria que fosse comigo, claro, se você quiser, mas tudo bem se não quiser... "



Espero que tenham gostado, bem, esse foi só o inicio de tudo, e ainda vem mais por ai, estou realmente animada com essa nova história. 
Beijos beijos, Ana :* 

8 de out. de 2014

-Voltei

 Falando do que realmente interessa, vou perguntar (como sempre faço) o que vocês querem.

 Romance ou Suspense?

 Drama/Romance: Não contém vídeo.

 Nome: Born to Die

 Sinopse:
 "On the first page of our story
The future seemed so bright
Then this thing turned out so evil
I don't know why I'm still surprised
Even angels have their wicked schemes
And you take that to new extremes
But you'll always be my hero
Even though you've lost your mind"

- Love The Way You Lie (Part II)

 Suspense/Romance:

 Nome: Nonexistent

 Caso não entender o vídeo, só falar nos comentários.


 Votação aberta até dia 18/10 as 22:00h de amanhã.

 Assinado: Bea (=ºwº=)

Rude. -Nova História ? :O -Ana aqui





Seria agora. Eu conseguiria, claro que sim. Ora quem estou tentando enganar? Nunca conseguiria fazer isso, mas era preciso. 
Entrei na casa de minha tia, e fui para o meu quarto. Justin dormia tranquilamente, com um sorriso leve em seus lábios. Respirei fundo, e peguei minha mala, jogando minhas roupas lá de qualquer jeito.
Quando estava terminando de guardar tudo, Justin se sentou na cama, como uma criança manhosa , coçando os olhos castanhos. 
"Nalie?" Me olhou sem entender nada. Eu sorri de lado, e coloquei a ultima blusa na mala. "O que está fazendo ?" Me sentei na cama, e o abracei forte. 
"Vou viajar -mentira- preciso pensar um pouco." Ele assentiu, e me abraçou, puxando nossos corpos para trás. "Tenho que ir Justin. Nos vemos em breve, eu prometo." E levantei. Ou ao menos tentei., já que ele me segurou mais apertada a ele. 
"Você não vai voltar não é ?" Sussurrou enquanto fazia cafuné em mim. Respirei fundo, e neguei com a cabeça. Mas não era mentira, eu voltaria, um dia.
"Posso ao menos te levar no aeroporto ? " Assenti e finalmente ele me soltou. Tomei um banho rápido, e ele também. Coloquei minhas coisas na mala do carro, e fomos. 


Olá beliebers, tudo bom ? Ana aqui, milagre hahah 
bem, essa será uma nova história, que vai substituir a que eu estava escrevendo anteriormente, sim, eu nao consigo escrever aquela mais, entao comecei essa aqui por causa de um sonho que eu tive :O 
espero que gostem, beijos

7 de out. de 2014

Begin Again

Passei os últimos oito meses pensando no fato de que tudo o que o amor faz é partir, queimar e acabar.Mas, numa quarta-feira, num café,eu vi isso recomeçar…

   E então o final de semana chegou, sem muito espetaculo. por algum motivo a garota não estava tão ansiosa, por ela ficaria em casa, esticada no sofá com seu novo amigo. Precisava vê-lo, precisava resolver o que se passava dentro do seu coração. O caminho até o shopping estava relaxante, uma brisa leve em seu cabelo, a musica baixinha a tranquilizando, e sem perceber se viu recebendo uma mensagem. Seu coração vibrou. Era Justin, seu mais novo amigo. Sorriu sem perceber, coração leve, assim como o corpo. "O.K, já pode voltar moça. estou morrendo de saudade :(" Era isso que dizia a mensagem. Aproveitou o momento tão raro, ver Justin fofo assim só em dias chuvosos, pensou ela, sem muita bobeira. "HA-HA-HA eu sei que está." Respondeu e desligou o sinal do celular, queria se desligar do mundo. 
Chegou ao shopping, encontrou suas amigas sentadas em uma mesa, estavam com varios salgadinhos e refrigerantes. Sentou-se junto a elas, as abraçou e declarou saudade. Por uma hora ficaram sentadas comendo, gargalharam até o estomago doer, uma chegou até a cuspir todo o refrigerante da boca, uma nojeira que só, mas estavam se divertindo como nunca. Até aquela hora. Viu ele se aproximar, estava acompanhado de um amigo. Continuou sentada ali, fingindo não se importar com sua chegada. E então ele se sentou, deu um oi coletivo e passou a conversar com todas. 
"Quase a hora de ir embora." Comentou ela, mais para si do que para outros. 
"Verdade, melhor irmos para o ponto já." Respondeu uma das suas amigas, olhando para seu relogio de pulso. 
Seguiram para o ponto de onibus. Esperaram. Lá estava seu amigo, namorado, ficante, ou sei lá o que, bem a sua frente, a olhando com olhos de desejo. E então começou a se aproximar, o estômago começou a se embrulhar, mas não era bom, era como se estivesse fazendo algo errado. E então virou o rosto. Ele ficou sem entender. Seu onibus chegou, foi a primeira a entrar. 
Assim que chegou em casa ligou o sinal do celular, e assim que ligou a mensagem de Justin chegou. "Ai ai, preciso sair dessa.", isso que ele falou, e ela sorriu, pois assim que recebeu a mensagem seu coração se tranquilizou, e todo peso da sua alma se foi. "Vem aqui em casa!!", pediu, sabendo que certamente a resposta seria não. "Me espera no portão, estou saindo de casa" Justin respondeu. Meia hora, estava esperando encostada no portão. Justin apareceu. A garota não aguentou, correu até ele, pulando e dando-lhe um abraço apertado. Ele a segurou e abraçou do mesmo modo. 
"Me beija." Pediu ela, sem medo. 
"O que?" Perguntou ele, meio abobalhado. 

"Só me beija." Falou, grudando seus lábios nos dele. Ela fechou um caso indefinido, para abrir um caso calmo. Melhor escolha da minha vida, concluiu ela, vinte anos depois, casada ainda com Justin, cuidando da sua linda filha.